sábado, 22 de março de 2008

Tempo para arrancar o que foi plantado


“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:
(...) Tempo para arrancar o que foi plantado.
(...) Tempo para construir” Ecl 3,1. 2d.3d


Arrancar todas as mentiras que plantaram em nosso coração ou que nós mesmos plantamos com nossas reclamações, desânimo, pessimismo... falta de fé.
Deixamos plantar e plantamos muito ervas daninhas em nossas vidas.
"Nem sempre é conveniente virar a página, ás vezes é preciso rasgá-la!"
Destruí-la totalmente e joga-la fora... no lixo do esquecimento!
As lembranças existiram sempre! Mas o esquecimento é na verdade uma DECISÃO de nunca mais lembrar, fazer com que aquela lembrança nunca mais arranque de nós a alegria, o amor... a nossa vida. Esquecer é ver além das lembranças ...é ver o que pode ser feito de NOVO HOJE!!! È não deixar que a lembrança da escuridão da noite apague o brilho do nascer do sol.
Podemos construir! Ou reconstruir nossas ruínas !! Usando nossas próprias mãos...
Elas vão se ferir ao longo da construção, porém nossos olhos ficarão maravilhados ao ver a nova obra realizada !!!
As mãos são nossas, os tijolos são de Deus...
Esperar faz parte desse processo. Processo da espera é sofrido, vagaroso, porém seu caminho nos traz a verdadeira recompensa.
Muitos podem me perguntar por que acreditar e no que acreditar?
Por que não acreditar? A descrença é tão triste e fria... a crença nos aquece...
Cada um sabe no que acreditar... eu prefiro acreditar no bem, no amor, na amizade, nas pessoas, nos meus sonhos e acima de tudo em Deus.

TERRENO BALDIO!
"Na semana passada, eu escutei uma história muito bonita na minha sala de aula. Uma aluna chamada Sueli, ela me contou que durante um tempo da vida dela, ela foi tentada a viver numa infelicidade muito grande, um desconforto muito grande na sua casa. Sabe por quê? A casa em que ela morava estava situada ao lado de um terreno baldio e você sabe qual é a tentação de uma vizinhança quando se tem perto da casa um terreno baldio. Tudo aquilo que eles não queriam nas suas casas, eles jogavam neste terreno baldio, todos os lixos da vizinhança vinham para o terreno baldio e casa da Sueli fazia divisa com esse terreno. Com o tempo, a casa dela começou a ter ratos, baratas por causa do inúmero...da quantidade muito grande, os inúmeros vizinhos que estavam jogando naquele terreno baldio, os seus lixos...restos de comida, coisas que não prestavam. Enfim, o terreno baldio tornou-se um depósito de lixo ao lado da casa dela e aquilo provocava muita irritação porque ela se sentia injustiçada. Era como se "Meu Deus, como é que pode, todo mundo agora achou que por bem jogar o lixo do lado da minha casa e com isso, naturalmente, cria-se uma série de problemas pra mim." - pensava ela. E aquilo a infelicitava, aquilo gerava desconforto, até o dia que ela resolveu tomar uma decisão. Ela começou a perceber que se ela não fizesse alguma coisa, o terreno baldio iria matá-la de raiva. E aí, entrou em ação uma mulher que ela não conhecia. Ela cercou, ligou, pediu para o proprietário e pediu permissão "O senhor me permite cuidar do terreno, uma vez que o senhor não vai usar?" e com as devidas autorizações, a Sueli começou então a fazer um trabalho de retirar lentamente todo o lixo que havia sido jogado naquele lugar. Ela disse que levou, mais ou menos, dois anos para retirar tudo. Tudo aquilo...e ela fazia sozinha, colocava uma roupa de trabalho, e ela se ocupava num determinado momento do dia, já era uma tarefa diária: ela ia para o terreno, carpinava o que tinha que carpinar, recolhia as pedras, separava os cacos de vidros, separava os lixos que precisavam ser jogados fora, os que teriam de ser enterrados. Enfim, com o lixo que ela retirou dali, ela começou a transformar o terreno baldio. Começou, no primeiro momento, a reunir as pedras, fazer pequenos caminhos naquele terreno e nesses caminhos ela foi plantando jardins. Depois que tudo ja havia sido retirado e que ela ja tinha o terreno limpo, ela começou a fazer a plantação de um bonito jardim ali naquilo que era um lugar antes preparado, escolhido pela vizinhança para ser depositado todo o lixo. A Sueli, diante de uma dificuldade, teve a oportunidade e a feliz idéia de transformar o que antes a infelicitava, num lugar aprazível aos olhos. E o mais interessante, no processo de retirar o lixo daquele lugar, la descobriu no coração dela, uma mulher que ela não sabia que tinha. O que todos nós sabemos é que um trabalho manual tem o poder de provocar dentro de nós algumas mudanças ou até mesmo fazer vir pra fora uma pessoa que a gente tem dentro de nós mas que a gente corre o risco de morrer sem saber que possuia. E ali, naquela experiência de retirar pedras, de plantar flores no lugar onde era de lixo, ela fez uma bonita experiência de Deus e de felicidade. E no momento em que ela contou isso para nós, na nossa sala de aula, foi visível a emoção de muita gente que ao ouvir aquela história também retirou uma lição daquilo que ela havia vivido. As vezes na nossa vida é assim, nós não estamos felizes porque reclamamos dos terrenos baldios que estão do nosso lado. As vezes nós colocamos a culpa da nossa infelicidade nos lugares desertos da nossa existência onde o outro jogou o seu lixo e a gente acaba se acostumando a conviver com esse lixo, quando na verdade o que a gente precisa fazer é tomar a iniciativa de limpar a nossa vida, de limpar aquilo que está do nosso lado para que a gente possa voltar a continuar o dom de ser feliz. Uma coisa é certa: cada um de nós carrega o dom de ser capaz e de ser feliz mas a gente corre o risco de morrer sem saber. Se a gente se entrega, se a gente se acostuma a conviver com os ratos, com as baratas e com o lixo, daqui a pouco a gente já se identifica com eles e a gente não sabe mais viver fora do lixo. Vida espiritual é assim também, se a gente não se cuida,a gente corre o risco de ter uma vida extremamente desagradável e a gente se acostuma a ser assim, vamos vivendo de sentimentos mesquinhos, vamos vivendo de sentimentos mascarados, sentimentos estranhos porque a gente se acostumou com eles. Quem sabe hoje Deus está convidando você, quem sabe hoje Deus está segurando na sua mão para lhe ajudar a olhar os terrenos baldios da sua vida para que você possa transformá-los em jardins. Mágica? Não existe. A Sueli levou muitos tempo para retirar as pedras, as sujeiras daquele terreno, para transformá-lo, para sair da condição de baldio, para transformar-se num jardim. E o mais bonito, quando a pessoa passava diante do jardim, ninguém tira coragem de jogar o lixo porque num terreno baldio cheio de lixo, é natural que o outro não tenha vergonha de jogar o seu lixo. Já num terreno bonito, plantado, nós não temos coragem de deixar o lixo porque isso nos envergonha. E as vezes acontece isso com a gente. As vezes os outros nos tratam como se fôssemos um lixo porque a gente já se declarou lixo. Se você não voltar a ser jardim, cuidado. Porque todos aqueles que se aproximarem de você vão lhe tratar do jeito que você se apresenta: como lixo. E a boa notícia que hoje nós queremos dar à você é essa: VOCÊ NÃO É LIXO, você é um terreno precioso e que se estiver cheio de lixo é mero acidente de percurso. Vamos ajudar a retirar essas pedras, Deus vem para nos ajudar, para fazer a nossa vida ser nova. ( Pe. Fábio de Melo )

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Quem sou?




“Meu Deus, meu Deus!!! Como tudo é esquisito hoje!! E ontem tudo era exatamente como de costume. Será que fui eu que mudei á noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei hoje de manhã? Estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas eu não sou a mesma, a próxima pergunta é : ‘ Quem sou eu?’. Ah, essa é a grande charada!” (Alice no País da Maravilhas)

“Agora vemos como em um espelho e de maneira confusa, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido” (1 Cor 13,12)

Sempre meditei o que será que Paulo queria dizer com isso... Hoje descobri!!!
Muitas vezes nos vemos de maneira confusa, pois buscamos nos conhecer através dos nossos olhos, como olhar para um espelho... Mas na verdade nosso conhecimento é limitado, e só podemos realmente nos conhecer quando descobrimos como somos conhecidos.
Foi através do amor de Deus por mim que posso hoje conhecer quem sou...


Cintya Farias

"Muitas vezes me perguntei: ' Por que não sou como os outros' E Deus disse : ' Porque os outros não são iguais a você' ”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Meus erros...


"Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos: Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando...Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: Aquele que eu alimentar."

Vivemos cercados de escolhas, de dúvidas,vícios...Mas independente do que seja está em nossas mãos, qual caminho trilhar . Muito vezes tomamos a postura de Gabriela " Eu não nasci assim, eu cresci assim ..." e ficamos no óbvio , no comôdo, patinando na lama dos nossos erros...Está em nossas mão mudar o que somos. Podemos ser melhor... Isso exige luta, exige sacríficio , renúncia, enfim exige sofrimento... Não é fácil, mas é preciso...Parece até contraditório, mas muitas vezes precisamos "quebrar" nossa vontade , domina-la para conseguirmos alcançar nossos objetivos.Por isso preciso mudar muitas coisas em mim...Ás vezes me sinto como o jovem rico incapaz de renunciar suas riquezas pra ganhar o céu... (Mateus 19. 16-22).

Cintya Farias

"Quando você pensa que já chegou ao final da jornada, descobre, à semelhança daquele jovem, que a jornada está apenas começando. Quando menos esperar, você poderá ser surpreendido pela pergunta: que me falta ainda?, e a resposta será sempre um sinal de que você precisa recomeçar. Cecília Meireles diz o seguinte: 'Aprendi com as árvores a me deixar cortar, e começar sempre de novo' "(Rev. Eurípedes da Conceição)

"Não é possível voltar atrás e mudar o começo,mas é possível parar, começar novamente, e mudar o fim !!!" (Ayrton Sena)